quinta-feira, 25 de junho de 2009

O verdadeiro Terceiro Segredo de Fátima

“ Toda a fúria do inferno desencadear-se-á sobre a terra para tentar destronar Cristo Rei e instalar Satanás no Seu lugar – será a culminação do ‘mistério da iniquidade’ representada na imagem da Torre de Babel – o apocalíptico ‘mistério da Babilónia’: a falsa ‘igreja’, a ‘igreja da heresia’ e o seu ‘papa’. As antigas perseguições dos romanos são insignificantes em comparação com os horrores que acontecerão nesta grande ‘tribulação’ que Nosso Senhor profetizou nos Santos Evangelhos e Pio XII predisse que estava muito perto. Este é o coração, o núcleo do Terceiro Segredo.” Nem lembro onde li este texto nem quem o escreveu mas tá aqui tudo! Em suma este era o segredo que a igreja, Fátima e irmã Lúcia, principalmente, carregavam ás costas mas que é preciso ler bem nas entrelinhas, nos entre folhos, o que quererá Fátima desvendar! O Terceiro Segredo até nem tá muito longe de Fátima, fica ali mesmo na 2ª Circular, no Estádio da Luz, local à muito alvo de peregrinações sem fim e sem fé! Não quero ser nem parecer herege mas o Terceiro Segredo é apenas e só a descoberta do novo local de oração, onde se pregará a nossa fé e acometerão milagres em Portugal: Estádio da Luz! Este sim o verdadeiro milagre de Fátima! Outro segredo inserido no mesmo e guardado a 7 chaves era o ingresso do novo profeta, Ai-Jesus, na Catedral. Mesmo depois de tanto alarido nem era assim um segredo tão secreto porque até o Bom Jesus e o Senhor do Sameiro de Braga sabiam. Ouvi dizer que só o Vaticano não sabia! Reparem bem o que está escrito:” toda a fúria do inferno (FCP) desencadear-se-á sobre a terra para tentar destronar o Cristo Rei (Benfica) e instalar Satanás (Pinto Costa) no Seu Lugar…. Representada na Torre de Babel (Torre das Antas) …a falsa ‘igreja’, a ‘igreja da heresia’ e o seu ‘papa’” (outra vez a referir-se a Pinto da Costa!). E ainda há mais! ”… Este é o coração (a famosa Operação Coração que o Glorioso levou a curso uns anos antes), o núcleo do terceiro Segredo!” O Glorioso já teve o Terceiro Anel, que apelidavam de Inferno da Luz! Tudo se relaciona e só não vê quem não quer ou é associado da ACAPO! Enganam-se aqueles que estão à espera de um Ai-Jesus magrinho e sempre a falar bem! Ele fala mal, faz e diz asneiras como qualquer um de nós mas a Ai-Jesus tudo se perdoará…se for campeão! Se não for lá voltarão os soldados romanos para lhe fazer a folha! Nunca fui muito de igrejas e missas mas com este novo profeta nunca se sabe voltarei a ter fé! Afinal de tudo a minha religião é o Benfica! Mai nada!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Bora lá martelar

“Estes portugueses devem estar loucos!”, poderiam dizer os romanos por não conseguirem perceber e/ou entender o ambiente da famosa cidade invicta na noite de 23 de Junho! Bem mais perto e sem poção mágica, ninguém quer perder esta festa que acontece um pouco por todo o lado no nosso rectângulo, ou seja em quatro lados (rectângulo tem quatro lados…ou não!). Chama-se… S. João. Andrades e bracarenses vivem e idolatram-no como mais ninguém! Na noite de S. João, não fazem mais nada a não ser comer sardinhas, beber vinho, dançar, cantar e… dar marteladas em quem passa! Fui, mais uma vez obrigado e a pedido de várias famílias, assistir in loco a este estranho acto de martelar qualquer cabeça que lhes apareça à frente e nem aos carecas e agessados (pessoas com gesso em qualquer membro) perdoaram!!! Estive na emblemática Ribeira do Porto onde estavam milhares de pessoas munidas com o famoso martelo de todos os tamanhos e feitios. Assisti a um fantástico fogo de artifício combinado entre Gaia e Porto que demorou exatamente 24 minutos. 24 minutos? Isso mesmo, nunca tinha assistido a tanto queimar de dinheiro! Nem consigo imaginar quanto terá custado! Nem quero…Vi toneladas de camones (inclui ingleses, suecos, holandeses e tanques alemães), espanhóis, cabeças de lata (oriundos dos países de leste), xinocas, japas e francius, completamente loucos, a martelarem como se não houvesse amanhã! Estavam colados! Eles não entendiam o porquê mas não queriam outra coisa, nos países deles não havia disto! O que o nosso povão gosta, já diria o grande Estebes, é de festas e copos! Milhares de andrades extasiados a martelar e dando a cheirar aquele alho com cheiro horripilante, alho-porro, a beber aquela cerveja que eu deixei de beber mas que fui obrigado porque não havia outra, e a tentar esquecer a crise. Se vi a crise? Mas qual crise? Nada! E a gripe? Népia! Dei conta que o provérbio “quando mija um português, mijam logo dois ou três” continua no auge, a cerveja e o álcool em geral têm de sair por algum lado mas despejar no rio Douro, eh pá…é muita poluição e os peixes gostam pouco de agua quente. Nem tudo é mau! Martelar resolve problemas de ossos porque sempre que passava um individuo de raça negra chamavam-lhe Cissokho, batiam-lhe com o martelo e gritavam-lhe "toma lá martelada para ver se ficas bom da cachada!". Coitado do pobre! O que o que a malta gosta é de martelar! Bora lá!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

O tomate furado


     Em Troporiz city…tudo pode acontecer…ou não! Toninho, depois de emborcar muitas bejecas, foi urinar, ou em bom português mijar, nos mictórios, ou urinóis, junto à igreja e que só são usados nos dias da festa da aldeia. Ao seu lado estava um sujeito, nome fictício Jaiminho, que também estaria aflito. Os dois, quase lado a lado, poderiam ouvir o cair das urinas um do outro no urinol mas algo se passaria de estranho porque Toninho não ouvia nada, franziu a testa e continuou o seu “aliviar” da bexiga… Toninho sacudiu a pila, a dele claro, e Jaiminho sacudiu a dele, a própria… Os dois saíram do WC ao mesmo tempo mas havia algo estranho nas calças de Jaiminho, estavam molhadas, húmidas….mijadas! Toninho riu-se e só depois de ter conseguido parar de rir explicou o sucedido, uma hora a rir… a explicação era simples! Jaiminho terá desapertado o fecho das calças, mais conhecido por braguilha ou carcela, e em vez da pila terá puxado um testículo, ou em bom português tomate ou colhão (não confundir com coelho grande)! A estranheza da ausência do barulho do cair do mijo estava desvendada! Jaiminho sacudiu um colhão, direito ou esquerdo Toninho não descobriu, sendo quase certo que a urina, ou xixi, não sai pelos tomates e estamos em crer que terá sido pela pila, acreditamos que em Troporiz tudo pode acontecer e que até os tomates podem furar…ou não! Então e Jaiminho não deu pela temperatura que escorreu pelas pernas? Hum…. Se calhar deu mas estava tão quentinho, o mijo e o próprio, que nem se deve ter importado, era dia de festa… Assim se escreve em bom português…

Onde tá a crise

Fim-de-semana gastronómico sem crise…ou não! Neste fim-de-semana antecipado e alargado, com os feriados do Dia de Portugal e de Corpo de Deus, resolvi dedicar-me à gastronomia do Alto Minho. Visitei a Festa do Mar e da Sardinha que decorreu na minha paróquia e que, na minha modesta opinião, pareceu-me bem organizada e terá ultrapassado as expectativas iniciais da população no geral. Gostei deste evento que há muito deveria ter lugar e que dá outra vida á minha paroquia! Como bom filho da terra que penso ainda ser, fui almoçar a uma Tasca/Restaurante (pelo que descobri o único representante gastronómico ancorense presente!) com uns amigos forasteiros e comi a bela da sardinha como manda o bom livro da etiqueta ancorense: com as mãos! Seria difícil de outra forma porque só tenho um braço com a respectiva mão disponível! No meio apregoada crise que nos assola apercebi-me que estamos a ficar cada vez mais parecidos com os brasileiros: apenas há dinheiro para festas, comer e beber! Recuei um pouco atrás como o caranguejo e enumerei mentalmente as inúmeras festas ou festivais de comes e bebes no Alto Minho nestes últimos dias: festa do bacalhau em Melgaço, do presunto e enchidos em Paredes de Coura, do Alvarinho em Melgaço e recentemente em Monção, Valença à Mesa com bacalhau, Festa da Sardinha em Vila Praia Ancora, Feira Medieval em Caminha… etc! CRISE? Não a vi! Ligado que estou e estarei a Monção, foi lá que consumei e operei o voo sem asas, cumpri o roteiro turístico sendo obrigado a visitar mais uma feira, a do Vinho Alvarinho! Lembrei-me de um primaço que costuma dizer “confesso que até nem gosto muito mas se mo derem…bebo!”. Toneladas de garrafas! É impressionante o que se bebe! Descobri que existem várias formas de saborear Alvarinho, há quem o beba, quem o coma e quem o vomite…Já que estava por lá deleitei-me com alguns dos pratos tradicionais de Monção, comecei no sável do rio Minho e terminei no cabrito assado à moda de Monção, declaradamente e oficialmente… Foda à Monção! Crise? Não a vi por estes lados nem tão pouco o malogrado Magalhães! Nem sequer vi a COCA, o famoso animal parecido com um dragão, que tem que ser derrotado pelo cavaleiro S. Jorge cortando-lhe uma orelha, augurando assim um bom ano de colheitas! Ela estava lá, eu é que não a vi! Como faço para andar no laréu, de festa em festa? É preciso ter motorista, ficar de baixa 9 meses (acho que já ultrapassei) e fazer parte do projecto de cobaias humanas no Hosp. Viana do Castelo, departamento de Ortopedia! Não é necessário estudar, é só cair! Os comentários são fantásticos: “outra vez de gesso?”, “tu gostas disso!”, “vai mas é trabalhar malandro!”, e o que mais gosto de ouvir “ tomaste-lhe o gosto!” Ai se o senhor Sócrates me ouve…. ele não costuma ouvir ninguém…!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Carta aberta aos traidores

CARTA ABERTA À SUPER BOCK E OUTROS TRAIDORES Custa-me teclar mas mesmo assim consigo que o meu “branquinho” me deixe escrever qualquer coisa. O branquinho é o meu braço de gesso branco (também existe em azul) que me tem acompanhado nestes últimos …9 meses, com alguns intervalos para descansar e me fazer pensar que estou bom! Puro equívoco! Tenho que seguir os mandamentos que regem e baralham estes neurónios avariados que ainda restam. Mesmo só com um braço disponível ainda consigo não realizar algumas tarefas e dou como exemplos mais flagrantes os de não lavar a louça, não compor a cama, não cozinhar, não arrumar, não limpar, não ter que me levantar cedo, não trabalhar e não carregar os 324 sacos de compras para casa! Como se vê, consigo não fazer muito! Consigo não fazer ainda mais algumas coisas, eu sou mais ou menos um gajo de princípios, meios e fins e por isso tenho que seguir estes instintos e princípios que me fazem pensar que embora não tenha sempre razão… andarei lá muito perto.. Durante estes dias resolvi que algo tinha de mudar na minha vida e deixar de me levar por lorpa ou morcão! Tenho muito pena mas deixei de beber a deliciosa, saborosa e deleitável Super Bock! É verdade! Não posso pactuar com o patrocínio que tu ofereces a um clube que nem quero sequer rabiscar aqui mas que tem nome de cidade e de local de acostagem e carga/descarga de todo o tipo de barcos, sejam eles de recreio, de pesca ou de guerra ou até de papel. Não posso ser conivente e continuar a beber-te, cerveja muito boa, confesso, mas que me partiste o coração e portanto deixo de te consumir! Tás a ver a ideia de conseguir não fazer certas coisas? Consigo não beber Super Bock! Custa-me muito mas eu não merecia isto, andei a dizer que foi culpa do Red Bull quando quase fui desta para melhor, quando todos sabem, e alguns foram até testemunhas, que eu só tinha bebido minis Super…muitas é certo, mas não te traí como tu me fizeste! E há mais, laboro eu nos festivais de música contigo ao colo, literalmente, e ando, perdão, andei a espalhar que tu eras a melhor e tu retribuis assim? Deixa-te andar! Cresci a olhar para um rótulo que te identificava como bela, amiga e companheira e agora vais ter rótulo azul! “ Atira-te ao mar e diz que te empurrarem!” Agora encharco naquela das 5 quinas, aquela que tá sempre com a nossa selecção, com nome de fortaleza e também local de partida de bravos tugas à conquista do mundo! SAGRES! SAGRES! SAGRES! Outra grande traição! A CGD foi retirada dos meus horizontes! Não será com os meus depósitos que irás patrocinar e dar nome a pavilhão desportivo juntamente com animal que não existe e que, dizem eles, cospe fogo pela boca! Nem sequer tenho conta em qualquer dos teus balcões, fui para a concorrência, de outra cor… É tudo uma questão de opção, de …princípios!